Gostaria de compartilhar uma experiência recente que aconteceu comigo em um Shopping Center do Rio de Janeiro.
Para ser mais preciso, no dia 29 de abril, fui assistir ao filme "Homem de Ferro 3", gosto muito da saga dos super heróis que vão para as telonas, em especial a do Homem Aranha e do Homem de Ferro, mas voltando ao propósito e em detalhes, após acender as velas e fazer as minhas orações em oferta as almas, por ser segunda-feira, fui ao shopping comprar o ingresso para logo mais a noite; porém, chegando lá, optei por ver a sessão que iniciaria dentro de 30 minutos.
Após a compra, fui para a fila que já havia iniciada e fiquei aguardando, quando me sinto – o termo mais simples de explicar – preenchido por uma energia de muita paz e felicidade. Pensei comigo, se esta energia está comigo, significa que algo irá acontecer.
Logo em seguida, vejo uma família simples, entrando no hall do cinema para ver os posteres dos filmes em cartaz e a estrear, ficando muito tempo parando olhando e ao vê-los, a minha mente foi preenchida pelas palavras, vá ao encontro deles e sugira com alegria para colocarem a filha nas aulas de balé.
A minha reação foi, bem, qual será a reação deles ao me ouvirem sugerindo essa questão a eles? Por um momento exitei e pensei, isso é coisa da minha cabeça, mas mesmo assim a energia me mostrava que não era e me impulsionava para ir ao encontro desta família. "Lembrando que todos nós possuímos o livre-arbítrio e a mesma voz me indicava que se eu não o fizesse, outra pessoa faria, porém ela deixaria de praticar por um tempo valioso."
Por uns dois minutos fiquei no mesmo lugar, porém me sentindo "eufórico" para ir em direção a família, quando pedi ao rapaz atrás de mim na fila para guardar o lugar enquanto ia ali e já voltava, (risos).
Após sair da fila, andei pelo mesmo corredor que eles haviam passado e acelerei os meus passos para os encontrar – além do mais, já estava decidido a isto.
Na frente do cinema, há uma concessionária de carros e o pai estava parado vendo o interior de um dos carros estacionados pelo vidro, tendo a mãe um pouco afastada com a menina brincando como se estivesse no mundinho das fadas – adoro crianças que são felizes deste modo.
Foto: Ian Beeby |
O pai da menina me olha com uma cara de surpreso e sorrindo me revela, engraçado, ela tem me pedido para fazer aulas de balé! Neste momento, agradeci mentalmente, desviando o meu olhar deles para cima como se procurasse alguém (risos) e completo voltando o meu olhar a ambos, não apenas a coloque, mas a incentive, pois tem muito valor o incentivo dos pais na formação de uma criança, ainda mais ao fazer algo que ela possui gosto. Os pais sorriem e vendo mais um sinal positivo, agora me sentindo mais relaxado finalizo dizendo, estou passando esta mensagem, pois a recebi assim que eu os vi. E o pai rebate, você trabalha com isso também né? E eu com um sorriso digo, é, digamos que também! (risos)
Ele feliz com a mensagem, me agradece e eu digo, imagina, não precisa me agradecer, e pensando, eu é quem agradeço a espiritualidade por este momento. Me despedi deles com uma boa noite e voltei para a fila sentindo ainda a energia, porém já se dissipando, agradecendo e sendo intuído mais uma vez com a mensagem. - Meu filho, você não possui fé? Então trabalhe sempre com ela. Vejo a mensagem como um leve puxão de orelha repleto de amorosidade! (risos) :)
Moral da história, ser médium não significa estar condicionado ao trabalho mediúnico somente dentro de um templo religioso, estamos cercado por espíritos encarnados e desencarnados em todos os lugares, claro que a disciplina, disciplina e disciplina deve ser contínua, já que nada nos é concedido a toa e nem sempre precisamos entender o por que de tais realizações. A fé aliada aos conceitos que acabo de citar, abrirão com o tempo as portas do conhecimento e proporcionarão experiências instrutivas para serem repassadas aos outros que gostariam de compreender um pouco mais sobre a vida espiritual que nos rodeia bem antes de reencarnarmos.
Quanto ao vídeo acima, é sempre bom quando estamos bem acompanhados, não?
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