terça-feira, 23 de novembro de 2010

Você conhece um Mendigo de Luz?

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Salve caros amigos de andanças espírituais!

Hoje estou vindo aqui para abordar um tema que é muito visto por quem se propõe auxiliar, seja encarnado ou desencarnado. O tema realmente chama a atenção, mas o que chama mais a atenção é quando você vê um médium se colocando na mesma vibração de alguém que necessita de auxílio e ao invés e executar o auxílio com destreza ao ponto de voltar aonde estava e caminhar seguro com a seu semblante limpo e livre de cargas tóxicas, se põe a acompanhar o obsessor alheio provido da pena, não que ele queira sofrer, mas porque desse modo ele pensa que a caridade por parte da compaixão está sendo posta em prática.

Ledo engano, na verdade, pessoas que agem assim, são tidas como escudos ao redor do verdadeiro atingido, não sabendo como dar um fim nessa obsessão que seria evangelizando, doutrinando ou dissipando essa energia.

Quando for realizar um trabalho de cunho espiritual que muitas vezes se extende de um Centro Espírita, tenha em mente que se você vestiu a carapuça do auxílio, primeiramente, se auxilie ao se proteger e se intuir das verdadeiras palavras e ações a serem postas em prática. Não conseguir expurgar da primeira, segunda ou terceira vez esse ataque ao atendido acontece, principalmente quando o atendido já se sente de certo modo conformado com o ataque, então tenha sempre a palavra contigo para trabalhar a abordagem psicológica correta no caso. Ataques e acordos não são o caminho correto a serem seguido, pois só irá gerar um maior desgaste ao obsediado. Você tem fé? Ótimo, já é meio caminho andado, agora trabalhe a fé de quem está sendo atendido, principalmente com o auxílio do responsável pelo trabalho espiritual ali realizado, ou seja, o guia espiritual, ele irá lhe orientar também como proceder nessa desobsessão. Independente da roupagem fluidica que ele vir a utilizar, sabendo que ele está ali para o auxiliar, siga em frente e confiante.

Quanto as palavras a serem utilizadas, antes prepare-se, pois quando um obsessor é incorporado, espere as mais belas estratégias de ataque a palavras de baixo calão seguidas da ofensa em dizer que estão armados, é bom quando eles põe para fora as suas armadilhas, pois dessa forma, você saberá como se orientar e prever essas ações.

Pesquisei duas fontes para expor e fortificar a verdadeira ação quando é promovida pela caridade.

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Para os filósofos budistas, existem cinco tipos de compaixão e conhecê-las é o primeiro passo para colocá-las em prática.

A primeira é a compaixão azul. Ela acontece quando percebemos as qualidades do outro e os ajudamos a desabrochá-las.

Já a compaixão amarela está ligada à generosidade, quando ajudar alguém, damos oportunidades ou oferecendo meios materiais para que a pessoa possa sair daquela situação difícil. É uma ajuda prática, que pode envolver dinheiro, comida ou trabalho.

Na compaixão vermelha, nossa principal atitude é tentar despertar a força interior da pessoa que está passando por uma dificuldade. É dar estímulo, promover sua alegria ou direcioná-la na construção de uma nova vida.

A compaixão verde é enérgica. Quando, por exemplo, vemos uma criança puxando uma toalha com uma caneca de leite fervente em cima e não gritamos, ela pode se queimar gravemente. Quando gritamos ‘Não faça isso!’, nós somos duros para bem dela. Isso também é compaixão.

A última forma de compaixão, segundo prega o budismo, é a branca. Nela oferecemos nosso lado amoroso e compassivo. Porque se não oferecemos amor, todas as outras formas de compaixão ficam quase sem sentido.

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"O trabalho se iniciava. Presenciaram a manifestação de uma entidade mergulhada em profunda turbação mental. Não sabia sequer seu nome. Ao perder o veículo físico, completamente desprevenido, associou-se ao organismo da mulher amada, estabelecendo um precesso de simbiose, há mais de cinco anos. Via, ouvia, alimentava-se atraves dela que se apresentava enfraquecida e perturbada. Em razão disso, a vítima solicitara-lhes o concurso assistencial. De maneira similar, acontecia aquele fato mediúnico. Apropriando-se do mundo sensório da médium, a entidade podia enxergar, ouvir e raciocinar com algum equilíbrio. Mas ali havia o controle da médium que apreciava previamente os impulsos mentais, fiscalizando-lhe os propósitos e expressões. Áulus afirmou que nas sessões de caridade, qual aquela, o primeiro socorrista é o médium que recebe mas, se esse socorrista cai no padrão vibratório do necessitado que lhe roga serviço, há pouca esperança no amparo eficiente Se o trabalhador relaxasse a vigilância, não estaria em condições de prestar benefícios concretos, porque teria descido ao desvairamento do mendigo de luz que se propunha a ajudar".

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Portanto caros amigos, se o desconforto lhe faz companhia neste momento e não tem um motivo aparente, preste atenção nos seus ultimos atos, principalmente aqueles que tinham o endereço postado para a caridade mais devido o descuido do carteiro pessoal, foi parar na pena, que é um sentimento totalmente desnecessário a vida de qualquer pessoa. Viver demonstrando pena é viver se sentindo superior ao sofrimento alheio! Ou você gosta quando te olham e falam, coitadinho! Pense nisso...

Um ótimo final de semana a todos regido pela verdadeira luz e conduta a ser posta em prática, ou seja, o amor fraterno e compaixão para com o próximo.

Fontes pesquisadas: Abril.com, Livro Mentores de André Luiz

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