quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Piedade

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Ontem antes de dormir, procurei abrir aleatoriamente em uma página do livro O Evangelho Segundo O Espiritismo, eis que leio a página 159 do Capítulo 13 - Que vossa mão esquerda não saiba o que faz vossa mão direita. Tendo a direção dos meus olhos sobre o texto de Michel - Bordeaux, 1862.

17 A Piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos, ela é irmã da caridade que vos conduz a Deus. Deixai o vosso coração se comover diante das misérias e dos sofrimentos de vossos semelhantes. Vossas lágrimas são como uma consolação que lhes aplicais sobre as feridas e, quando, por uma doce simpatia, conseguis lhes dar a esperança e a resignação, que alegria experimentais! Essa ventura, é bem verdade, tem um certo pesar, visto que nasce ao lado da infelicidade; mas, se não possui a ilusão dos prazeres terrenos, não tem as decepções angustiantes do vazio que eles deixam atrás de si. Há uma suavidade penetrante que alegra a alma. A piedade, uma piedade bem sentida, é amor. O amor é devotamento. O devotamento é o esquecimento de si mesmo. Esse esquecimento, essa renúncia em favor dos infelizes, é a virtude no seu mais alto grau; a que o divino Messias praticou durante sua vida e que ensinou em sua doutrina tão santa e tão sublime. Quando esta doutrina for restabelecida na sua pureza primitiva e quando for praticada por todos os povos, garantirá a felicidade à Terra, fazendo, finalmente, reinar e concórdia, a paz e o amor.
...

Esse primeiro trecho diante do meu entendimento retrata um pouco do que falta para ter nos acontecimentos presentes e futuros uma saída para o bem estar em todas as camadas sociais.

Acredito que esse texto me foi concedido para ser lido ontem em reflexão do que ocorria diante do temporal que caia e ainda cai no Rio de Janeiro, porém, agora com uma menor intensidade.

Vamos deixar o preconceito de lado e quando estivermos a frente de expor a nossa caridade, ou seja, a nossa piedade junto ao nosso semelhante, vamos pô-la em prática, claro que não motivada pela pena, um sentimento que vejo como egoísta e mesquinho, pois não vem do coração, mas com a piedade que nos é dada para ser exposta e trabalhada com amor.

Um tarde de muita luz a todos e que o amor universal esteja presente nas suas vidas também.

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