Como já compartilhei em outro post, mergulhei nas palavras edificantes do livro "Quem me Roubou de Mim" do Padre Fábio de Melo. Quase no final do livro o autor me surpreendeu com um capítulo que arrancou lágrimas dos meus olhos de tanto amor que conseguiu expressar com suas palavras.
O título do capítulo é: "Jesus e seu olhar simbólico".
O Padre Fábio fala que todo os seres de luz que passaram e passam pela terra (Francisco de Assis, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, entre outros) deixam pontes de ensinamentos para que a gente possa atravessar e evoluir. Deus enviou Jesus para ser também o construtor de uma dessas pontes. Quando encarnado, dava ao povo a chance de sair da escuridão imposta e voltar a fazer parte da sociedade, com parábolas, utilizava apenas o poder das palavras e do exemplo.
"Os discursos de Jesus são sempre simbólicos. Neles prevalecem um ensinamento que extrapola o significado das palavras. Na condição de pontes, as palavras dilatavam o coração dos ouvintes, propondo-lhes fazer o mesmo que fez o povo de Israel: atravessar o deserto, fazer a travessia que lhes proporcionaria alcançar a libertação."
Quanto ao olhar libertador, ele cita belamente a passagem da prostituta que seria apedrejada, de uma forma linda jamais contada antes, e que mostra que o olhar simbólico de Jesus traz de volta o amor próprio e a força para recomeçar.
"Jesus chegou perto. Preferiu não gritar. Utilizou-se de uma linguagem que é infinitamente superior à linguagem das palavras: o olhar. Fixou os olhos na mulher e começou a dizer, sem dizer, tudo o que ela precisava ouvir naquela hora...
... Aqueles olhos a devolviam a si mesma. Ela, que tantas vezes fora roubada, levada de si, agora estava diante de um homem que lhe restituía o que a vida lhe levara."
Porque a multidão que julgava e condenava, sem olhar para os próprios pecados iria apedrejar a prostituta? É muito mais fácil seguir a multidão do que buscar o olhar raro no meio dela, ou ser o próprio olhar raro para o próximo.
Que nós possamos não só atravessar as pontes, mas ajudar a construir muitas pelo nosso caminho.
Que nós possamos lançar um olhar raro a quem precisa e ajudá-lo a se encontrar.
Que nós possamos identificar um olhar raro que busca os nossos olhos, para nos ajudar a encontrar a nós mesmos.
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Quanto ao olhar libertador, ele cita belamente a passagem da prostituta que seria apedrejada, de uma forma linda jamais contada antes, e que mostra que o olhar simbólico de Jesus traz de volta o amor próprio e a força para recomeçar.
"Jesus chegou perto. Preferiu não gritar. Utilizou-se de uma linguagem que é infinitamente superior à linguagem das palavras: o olhar. Fixou os olhos na mulher e começou a dizer, sem dizer, tudo o que ela precisava ouvir naquela hora...
... Aqueles olhos a devolviam a si mesma. Ela, que tantas vezes fora roubada, levada de si, agora estava diante de um homem que lhe restituía o que a vida lhe levara."
Porque a multidão que julgava e condenava, sem olhar para os próprios pecados iria apedrejar a prostituta? É muito mais fácil seguir a multidão do que buscar o olhar raro no meio dela, ou ser o próprio olhar raro para o próximo.
Que nós possamos não só atravessar as pontes, mas ajudar a construir muitas pelo nosso caminho.
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