"Esse texto foi o lido em meu último evangelho do lar e esclarece de forma útil como deve ser praticado o dever da consciência tranquila consigo e com o próximo. Agir com empatia, ofertar o que gostaria que fosse ofertado a si próprio ou a quem quer que seja com amor. Esses são princípios crísticos e que irão gerar uma alegria indiscutível a quem quer que seja e onde quer que esteja.
Creio que, a melhor forma de traduzir esses sentimentos em prática com o reforço positivo é lendo esta Semente de Luz que ganha o texto do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" de Allan Kardec, capítulo XVII – Instrução dos espíritos.
Creio que, a melhor forma de traduzir esses sentimentos em prática com o reforço positivo é lendo esta Semente de Luz que ganha o texto do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" de Allan Kardec, capítulo XVII – Instrução dos espíritos.
I – O Dever
7 – O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O dever é a lei da vida: encontramo-lo nos mínimos detalhes, como nos atos mais elevados. Quero falar aqui somente do dever moral, e não do que se refere às profissões.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. Suas vitórias não têm testemunhas, e suas derrotas não sofrem repressão. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio: o aguilhão da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra freqüentemente impotente diante dos sofismas da paixão. O dever do coração, fielmente observado, eleva o homem. Mas como precisar esse dever? Onde ele começa? Onde acaba? O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo, e termina no limite que não desejaríeis ver transposto em relação a vós mesmos.
Deus criou todos os homens iguais para a dor; pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelos mesmos motivos, a fim de que cada um pese judiciosamente o mal que pode fazer. Não existe o mesmo critério para o bem, que é infinitamente mais variado nas suas expressões. A igualdade em relação à dor é uma sublime previsão de Deus, que quer que os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal desculpando-se com a ignorância dos seus efeitos.
O dever é o resumo prático de todas as especulações morais. É uma bravura da alma, que enfrenta as angústias da luta. É austero e flexível, pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, mas permanecendo inflexível diante de suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo; é a um só tempo, juiz e escravo na sua própria causa.
O dever é o mais belo laurel da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe. O homem deve amar o dever, não porque ele o preserve dos males da vida, aos quais a humanidade não pode subtrair-se, mas porque ele transmite à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
O dever cresce e irradia sob mais elevada forma em cada uma das etapas superiores da Humanidade; a obrigação moral não cessa jamais, da criatura para com Deus; ela deve refletir as virtudes do Eterno que não aceita um esboço imperfeito, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça diante Dele.
Lázaro (Paris, 1863)
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Como curar uma mágoa
Deus lhe quer sorrindo
Ainda não é o fim
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Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. Suas vitórias não têm testemunhas, e suas derrotas não sofrem repressão. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio: o aguilhão da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra freqüentemente impotente diante dos sofismas da paixão. O dever do coração, fielmente observado, eleva o homem. Mas como precisar esse dever? Onde ele começa? Onde acaba? O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo, e termina no limite que não desejaríeis ver transposto em relação a vós mesmos.
Deus criou todos os homens iguais para a dor; pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelos mesmos motivos, a fim de que cada um pese judiciosamente o mal que pode fazer. Não existe o mesmo critério para o bem, que é infinitamente mais variado nas suas expressões. A igualdade em relação à dor é uma sublime previsão de Deus, que quer que os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal desculpando-se com a ignorância dos seus efeitos.
O dever é o resumo prático de todas as especulações morais. É uma bravura da alma, que enfrenta as angústias da luta. É austero e flexível, pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, mas permanecendo inflexível diante de suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo; é a um só tempo, juiz e escravo na sua própria causa.
O dever é o mais belo laurel da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe. O homem deve amar o dever, não porque ele o preserve dos males da vida, aos quais a humanidade não pode subtrair-se, mas porque ele transmite à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
O dever cresce e irradia sob mais elevada forma em cada uma das etapas superiores da Humanidade; a obrigação moral não cessa jamais, da criatura para com Deus; ela deve refletir as virtudes do Eterno que não aceita um esboço imperfeito, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça diante Dele.
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