quarta-feira, 24 de abril de 2013

União e confiança em um grupo de cunho religioso

Compartilhar
Bem, o que venho escrever hoje, possui o interesse apenas em mostrar o quanto é prático e válido compartilhar os ensinamentos vivenciados ao longo de anos, principalmente quando se encontra a frente deles. 

A cada dia que passa eu tenho tido a oportunidade de aprender com as mais diferentes pessoas, coisas que me servem para aplicar na vida , e nada melhor que a vida para impulsionar a conquistas até então inimagináveis de serem alcançadas.

A união gera a confiança e a força dos indivíduos presentes
Mas focando em uma prática religiosa - que vem do termo religião (religar-se ao seu criador), venho observando como o homem preocupado em manter uma harmonia que muitas vezes pertence a si próprio, bloqueia a expansão do conhecimento alheio e não proporciona oportunidades de crescimento dentro das instalações religiosas. Digo isso ao perceber em algumas casas e até mesmo grupos, um tipo de consolidação de cargos por parte de alguns dirigentes ao minimizar a vontade, preparo e até mesmo orientação para que um ou mais médiuns possam assumir, mesmo que temporariamente uma posição. 

O que gera isso? Medo? Insegurança? Distúrbios próprios? Se a resposta estiver associada a uma destas três respostas, então afirmo que, a pessoa em questão não possui fé no seu grupo e se possui, não a demonstra nas horas em que mais precisa praticar a humildade ao promover experiências que confortem não somente o escolhido, mas o próprio designo ao se colocar do outro lado.

Se o nosso Mestre Jesus disse, "Onde um ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei presente entre vós. (Matheus 18, 20)". Isso significa que, o homem de boa vontade e digno de se achar um instrumento da vontade de Deus, também terá condições de promover os atos ali proferidos em nome de Jesus, Maria e dos demais espíritos amigos que estiverem presentes para conduzir o trabalho.

Fé é a base para todas as realizações, pois do que adianta por o pé para fora de casa se não o coloca com fé em conquistas pessoais, coletivas ou nesse caso, realçadas pela concessão de oportunidades ao próximo.

Em uma entrevista que irei disponibilizar no próximo mês, o entrevistado, Juvenil Sampaio, hoje com 92 anos, muito lúcido e disposto a praticar e realizar junto com os ensinamentos de nosso Mestre Jesus, me disse, já passei por diversos cargos na Sociedade Espírita Jorge, incluindo o de presidente, mas a fim de proporcionar tal experiência aos demais, os cargos foram com o tempo sendo administrados por outras pessoas, tendo ele agora o acompanhamento de alguns trabalhos relacionados a cura e desobsessão.

Creio que essa entrevista que pude promover ao Seu Juvenil é uma forma de mostrar o poder da equipe, ou seja, de uma equipe bem preparada para todas as tempestades ou assédios que possam ocorrer ao longo de uma jornada que possui características mais elevadas, pois estamos tratando de um trabalho voltado para a caridade.
"Fora da caridade não há salvação" - Allan Kardec
Escrevendo esta Semente de Luz, pude refletir e pedir também orientação a um dos meus guias espirituais, mais precisamente, ao preto-velho que eu tenho a oportunidade de estar presente comigo nos trabalhos que realizo sem haver a necessidade da incorporação, já que até o momento, não tive este merecimento. E abri um livro que gosto muito, o Sabedoria de Preto-Velho. Após folhear algumas poucas páginas, encontrei o texto "Cativeiro da Alma", que faz jus ao que escrevo e cito abaixo em um trecho:
"Muitas vezes meus filho julgam que o cativeiro é somente aquele em que os homens, geralmente os brancos, subjulgavam os negros e a eles impingiam toda sorte de sofrimento, de acordo com o mando do senhor dos escravos.
Ah! Quanto engano. 
(...) 
Há tantas formas de cativeiro... O Jugo que o homem impõe sobre o outro, tentando oprimir as consciências, espalhando a infelicidade dentro dos corações. O cativeiro das ideias, quando o ser se faz escravo de certos pensamentos, já ultrapassados, ou mesmo das próprias ideias, que nem sempre dignificam quem está com a razão." - Pai João de Aruanda

Espero que esta Semente de Luz, possa abrir a mente das pessoas que um dia pensam em gerir uma instituição religiosa ou até mesmo um grupo religioso, pois como pude explicar, religião é uma forma de se religar a Deus, e não obter vantagens ou formas de privar quem está ao seu lado para auxiliar.

Curtiu esta Semente de Luz? Que tal divulgar aos seus amigos clicando abaixo?

Nenhum comentário :

Sementes de Luz Plantadas